terça-feira, 20 de janeiro de 2015

GIOVANI VITÓRIA - Jornalista Assessor de Imprensa do Sr. Ricardo Stodieck. Material editado e publicado durante a ultima reforma.



Agradecimento especial pelo fornecimento do material abaixo ao Jornalista

Giovani Vitória – Jornalista, que durante a gestão do Senhor Ricardo Stodieck (Ex-Presidente do Instituto Blumenau 150 Anos). 

"O POVO QUE NÃO CONHECE SUA HISTÓRIA E DE ONDE VEIO, NÃO SABERÁ PARA ONDE IR, POIS SAINDO DOS TRILHOS DA CONSCIÊNCIA ACABAM ENTRANDO NAS VIELAS DA INCONSEQUENCIA".



VAPOR BLUMENAU TRANSPORTOU

TODA PRODUÇÃO DA CIDADE

Durante quase 100 anos, o Rio Itajaí-Açu era a única via de comunicação de Blumenau com o país e o resto do mundo


BLUMENAU – Durante quase 100 anos, o Rio Itajaí-Açu foi o único meio de comunicação de Blumenau com o resto do país e do mundo. O transporte de passageiros e cargas pelo rio era feito por canoas, botes e lanchões, que iam até o porto de Itajaí e dali seguiam em barcos maiores para os demais portos da província e do Império.
O primeiro vapor a atracar em Blumenau foi o Vapor São Lourenço, que não respeitava um horário fixo em suas viagens. Razão que levou um grupo de comerciantes das cidades de Blumenau e Itajaí a fundar uma cooperativa para adquirir um navio movido a vapor, que fizesse o trajeto entre as duas cidades em viagens regulares. Em 1878 foi comprado o Vapor Progresso.
A Colônia de Blumenau crescia e as transações comerciais seguiam no mesmo ritmo. O Progresso já não atendia à demanda, quando a Companhia de Navegação Gustav Ferdinand, encomendou um navio maior e mais possante, no ano de 1893, na mesma fábrica alemã que construiu o vapor Progresso: o estaleiro Danpfschiffs und Maschnen Bauanstalt.
O novo vapor, batizado de “Blumenau”, foi concluído em 1894, medindo 28 metros de comprimento por 4 metros e 40 centímetros de largura e 2 metros e 10 centímetros de altura. Seu calado media 80 centímetros; e sua máquina contava com 80 cavalos de potência. Era um dos poucos vapores produzidos pela fábrica alemã com rodas laterais.
Suas peças vieram da Alemanha e o mesmo foi montado no Porto de Itajaí. O Vapor navegou pela primeira vez no dia 30 de maio de 1895, quando  cobriu, pela primeira vez, o percurso entre Itajaí e Blumenau, com a presença do governador Hercílio Luz.
Em sua atividade plena, a embarcação tinha capacidade para receber 20 toneladas de carga. Após a primeira reforma, podia transportar até 40 pessoas e mais a tripulação de cinco homens. Eram realizadas três viagens diárias até o Porto de Itajaí, transportando as produções da região do alto Vale, como a madeira, que vinha de Rio do Sul por trem. Na volta, trazia os mais diversos produtos, que os  grandes navios desembarcavam no porto de Itajaí.
Seu trajeto principal era o percurso entre Blumenau e Itajaí. Parava em Gaspar e Ilhota antes de chegar em seu destino final, em uma viagem que durava aproximadamente seis horas. O retorno, em função às correntezas do rio Itajaí, durava até  oito horas. “Saía-se pelas 10 da manhã e a chegada se dava lá pelas 5 ou 6 da tarde. Para os jovens, era uma festa”, contou, em um relato datado de 1934, a blumenauense Grete Baumgarten, que em suas memórias registrou ainda que: “O navio possuía uma salinha com mesas e cadeiras de vime. Bastava levar-se um lanche e uma vitrola com discos para que a festa estivesse pronta”, relembrou.
Em 1919, por decreto presidencial, o Vapor Blumenau  foi encampado e administrado pela Estrada de Ferro Santa Catarina. Deixou de navegar na década de 50, ficando por um bom período abandonado na foz do ribeirão do Tigre, no bairro da Itoupava Seca, próximo às oficinas da antiga Estrada de Ferro.


VAPOR BLUMENAU

QUASE VIROU SUCATA

Mobilização do filho do último marinheiro transformou a embarcação em cartão postal de Blumenau


BLUMENAU – Entre os anos de 1929 e 1956, Alfredo Luz atuou como Marinheiro da Ordem no Vapor Blumenau. Ao visitar a cidade no final da década de 50, Pedro Nogueira da Luz, filho do último comandante da embarcação, sensibilizado com o estado de deterioração do Vapor – abandonado na foz do  Ribeirão do Tigre --, mobilizou autoridades municipais, estaduais e federais, para que o mesmo fosse doado ao município.

            A boa notícia chegou em 29 de outubro de 1959, quando Pedro Nogueira da Luz envia um telegrama para o jornal “A Nação”, comunicando que o Ministro da Viação havia autorizado a Estrada de Ferro promover a doação para a Prefeitura de Blumenau. Um mês depois, em 26 de novembro, Pedro da Luz recebe uma carta da Estrada de Ferro Santa Catarina, confirmando a doação.
            Formalizada a doação, a Prefeitura começou a buscar alternativas para promover a restauração da histórica embarcação e sua instalação em um local público adequado. O Kennel Clube de Blumenau encampou um amplo projeto, solicitando a colaboração de toda a comunidade blumenauense. No final do ano de 1961, já reformado, a última viagem do Vapor pelas águas do Itajaí-Açu não foi mais impulsionada pelo vapor das máquinas que moviam as duas grandes rodas laterais, mas sim equilibrado em tambores cheios de ar, rebocado por duas lanchas até a Prainha, onde está instalado até os dias atuais como relíquia histórica do passado.
O vapor sofreu mais reformas: 1974 e 1985. Em 2000 começou o processo que recupera suas características originais. “O restauro do Vapor resgata o processo de colonização do Vale do Itajaí. Também é a recuperação de um pouquinho do passado de cada um dos catarinenses”, comemora o advogado Luiz Carlos Nemetz, ex-presidente do Instituto Bertha Blumenau, que deu a largada ao processo de captação de recursos para restaurar a embarcação.



PESQUISA PARA RESTAURO DO VAPOR BLUMENAU COMEÇOU EM 1995

BLUMENAU – Coube aos arquitetos do Instituto de Pesquisas e Planejamento Urbano de Blumenau (IPPUB) iniciar o levantamento histórico para o restauro do Vapor Blumenau. Trabalho iniciado em 1995 e encampado pelos Institutos Bertha Blumenau e Blumenau 150 Anos.
Em 1997, o Ministério da Cultura recebeu o projeto prevendo a transformação da embarcação em um museu. Uma nova etapa do estudo foi iniciada naquele ano, para complementação do projeto, sob a coordenação dos arquitetos Rosália Wal, Sávio  Abi-Zaid e Sofia Luciani e do engenheiro naval André Luiz Pimentel Leite da Silva, com apoio de estagiários de arquitetura.
De posse do projeto original da embarcação, datado de 1892, além de farto material fotográfico e depoimentos, a equipe concentrou seu trabalho para se manter o mais próximo possível da realidade. Em função da série de transformações por que passou, havia a necessidade de se recuperar algumas de suas características originais do vapor, a exemplo da colocação de um toldo que vai da polpa até a área das pás e uma segunda cobertura sobre o timão.
As intervenções no projeto tiveram seqüência com a colocação da chaminé em sua posição original. O madeiramento do convés; e as escadas que dão acesso ao porão também foram desenhadas, obedecendo-se ao que se existia no vapor na década de 20.
A criatividade dos arquitetos e dos profissionais do estaleiro contratado para recuperar o vapor, também foi colocada à prova. Por não haver registros de um desenho ou imagem mais detalhada, as rodas d’água foram redesenhadas para ficar o mais próximo possível da existente. O mesmo ocorreu com o bote salva-vidas, com um design açoriano.
“Foram quatro anos garimpado todas as informações possíveis, verificando cada item. Depois vieram os intensos debates para se chegar a um consenso sobre o projeto”, contou o engenheiro naval André Luiz Pimentel Leite da Silva, que também relembrou as perdas com a enchente do ano passado, quando quase todo trabalho foi perdido.
Mas a alteração mais drástica ocorreu na popa. Parte dela foi cortada e transportada para o município de Navegantes (sede do estaleiro contratado) para receber a hélice e o novo leme. No espaço que abrigava a caldeira, foi instalado um motor, com 180 hp de potência. Um aumento de 100 hp na potência existente naquela época. O antigo leme e uma parte da popa ficarão expostos aos visitantes.
Foram trocadas 25 toneladas de aço, sendo mantidas as partes rebitadas do vapor original.  Seu calado aumentou 20 centímentros, sendo elevado para um metro de altura. As demais medidas foram mantidas: 28 metros de comprimento, 4,40 metros de largura do casco (boca), 2 metros de altura (pontal). A capacidade de 40 pessoas também é a mesma do período em que o Vapor funcionava.
“É mais um equipamento turístico de qualidade e vai ajudar na reconquista do espaço turístico que Blumenau tem no cenário nacional”, comemorou o empresário Ricardo Stodieck, ex-presidente do Instituto Blumenau 150 anos, e um dos grandes articuladores do processo de restauro do Vapor Blumenau.
Com sua reabertura programada para este domingo, o Vapor Blumenau ficará aberto à visitação publica, exibindo um memorial que vai contar a história da navegação no Vale do Itajaí.

Gratos pela divulgação,


Giovani Vitória – Jornalista
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Fone para contato: (47) 323-5080
E-mail: informe.comunicacao@terra.com.br                         Bl. 01/09/2002.



VAPOR VOLTA PARA BASE

DE CONCRETO, ONDE SERÃO

CONCLUÍDOS OS TRABALHOS

BLUMENAU – O Vapor Blumenau volta para a base de concreto instalada ao lado do Restaurante Moinho do Vale, na Prainha. Os trabalhos de remoção estarão concluídos até esta sexta-feira à tarde (21/12). A próxima etapa da reforma prevê a colocação do motor e da parte elétrica, seguida pelos serviços de carpintaria e pintura, com conclusão prevista para o final de janeiro. Logo depois, o IPPUB coordenará a instalação do museu que vai contar a história da navegação no Rio Itajaí. O novo prazo de inauguração foi estimado para depois do Carnaval.

A reconstrução do Vapor Blumenau foi viabilizada pelos Institutos Bertha Blumenau e Blumenau 150 Anos, com apoio do IPPUB e da iniciativa privada, que está financiando a obra.


Gratos pela divulgação,

Assessoria de Imprensa do Instituto Blumenau 150 Anos
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Bl. 19/12/2001.
 

Restauração do Vapor Blumenau inicia nesta terça-feira, dia 20

As reformas do Vapor Blumenau iniciam definitivamente nesta terça-feira, dia 20 de junho, na Prainha. Um café da manhã reunindo representantes dos institutos Blumenau 150 Anos e Bertha Blumenau, patrocinadores, prefeitura e imprensa, marca o início dos trabalhos, que devem se prolongar até dezembro. O encontro será às 8h30, na Choperia do Restaurante Moinho do Vale.
As empresas Servisul Equipamentos de Salvatagem e LM Engenharia, de Navegantes, contratadas para executar o projeto de restauro, já desmontaram a embarcação e a dividiram ao meio. A popa (parte traseira) foi levada para a sede do estaleiro, onde será recuperada e receberá um motor a diesel que permitirá pequenas manobras. A proa (parte frontal) vai permanecer na Prainha, onde será montada uma estrutura de estaleiro para fazer a reforma. Um mirante será construído próximo ao tapume para que a comunidade acompanhe os trabalhos.
A recuperação do Vapor Blumenau só está sendo possível graças ao empenho do Instituto Bertha Blumenau, que elaborou o projeto em parceria com o Ippub, e ao Instituto Blumenau 150 Anos, que abraçou a proposta e saiu em busca de patrocínio. Participam deste importante projeto de resgate da história da sesquicentenária Blumenau, a Petrobrás, Telesc Centro-Sul, Bradesco e Dresden Bank. Juntas as empresas estão investindo R$ 432 mil, mas o orçamento total, aprovado através da Lei Rouanet, é de R$ 450 mil para colocar o barco novamente na água.
O Vapor Blumenau foi encomendado em 1892 e construído na Alemanha. Chegou em Itajaí em 1894 e levou um ano para ser montado. Começou a navegar em 1895, num momento importante para história de Blumenau, quando muitas famílias continuavam chegando à promissora colônia do Doutor Blumenau. Durante décadas foi o principal meio de transporte de produtos até o porto de Itajaí e de abastecimento da região, além de levar e trazer passageiros.
Com o incremento cada vez mais acentuado do transporte ferroviário, na década de 50 o vapor deixou de navegar e se tornou atração turística. Desde então passou por duas restaurações (1974 e 1985).


 

Restauração do Vapor Blumenau I

As obras de restauração do Vapor Blumenau I serão feitas numa parceria entre o Instituto Bertha Blumenau e o Instituto Blumenau 150 Anos. A captação de recursos está sendo feita com benefícios da Lei do Mecenato (Lei Ruanet) para as empresas patrocinadores. O restauro está avaliado em R$ 550 mil, sendo que R$ 425 mil já estão assegurados. O projeto foi desenvolvido pelo IPPUB. Uma das empresas que estão apoiando o projeto é a Telesc. A operadora está repassando R$ 57,5 mil e não fará uso das vantagens previstas na Lei Ruanet. Além da Telesc, o Dressner Bank, o Bradesco e a Petrobrás anunciaram seu apoio. Todos os passos das obras de restauração poderão ser acompanhadas pelos blumenauenses.

Ricardo Stodieck, presidente do Instituto Blumenau 150 Anos, informou que o estaleiro responsável desenvolverá os trabalhos na Prainha. O destino do Vapor Blumenau I já está definido. Ele ficará em condições de flutuar, mas não irá navegar, ficando ancorado na foz do Ribeirão Garcia, no marco Zero de Blumenau. "Será um museu vivo da história da cidade", comentou o advogado Luiz Carlos Nemetz.

Saiba mais

O Vapor Blumenau foi encomendado em 1872 e foi construído na Alemanha. Começou a navegar em 1895, num momento importante para história de Blumenau, com a chegada dos colonizadores. Também foi o principal meio utilizado para o transporte de produtos até o porto de Itajaí e o abastecimento da região. Ele deixou de navegar em 1950. Desde sua instalação na Prainha, o Vapor já passou por duas restaurações.



BLUMENAU RESTAURA UM DOS SEUS PRIMEIROS MEIOS DE TRANSPORTE

Iniciativa privada, estatais e prefeitura investiram

R$ 562 mil na recuperação do Vapor Blumenau

BLUMENAU(SC) – O Vapor Blumenau, um dos primeiros e principal meio de transporte de Blumenau com o litoral catarinense (Porto de Itajaí) e com o mundo, entre os anos de 1895 a 1950, foi totalmente restaurado, recuperando suas características originais. O seu interior será transformado em um memorial que contará a história da navegação do Vale pelo rio Itajaí-Açu. A entrega da embarcação será no próximo domingo (1o de setembro), às 10 horas, na Praça Juscelino Kubitschek, a Prainha - margem oposta ao local que abrigou o antigo Porto de Blumenau.
O restauro do Vapor Blumenau era um antigo desejo da cidade, tendo sido o Instituto de Pesquisas e Planejamento Urbano de Blumenau (IPPUB) e o Instituto Bertha Blumenau os primeiros a iniciar os estudos e a captar recursos. Mas foi no ano de 2000, com a criação do Instituto Blumenau 150 anos - entidade que coordenou as comemorações do sesquicentenário da cidade – , que o sonho começou a se tornar uma realidade. Muito mais que comemorar os 150 anos da história de Blumenau - iniciada em 1850, quando da chegada dos 17 primeiros imigrantes alemães à Colônia de Hermann Blumenau - o Instituto concentrou seus esforços na captação de verbas para revitalizar obras de valor histórico:
“Atuamos na captação de dinheiro e apoiadores para reconstruir o prédio da antiga Prefeitura, reformar Mausoléu Dr. Blumenau, reformar a casa mais antiga da cidade - datada de 1858 – , e o restauro da embarcação”, relembrou o empresário Ricardo Stodieck, que presidiu o Instituto Blumenau 150 Anos.
O restauro do Vapor exigiu investimentos que totalizaram R$ 562.500,00 nas obras, com apoio da iniciativa privada, empresas estatais e da prefeitura local. A Petrobrás foi a empresa que participou com a maior parcela dos recursos: R$ 300.000,00. Também aderiram ao projeto: a Eletrosul (R$ 100 mil); Brasil Telecom (R$ 57,5 mil); Bradesco (R$ 50 mil); Prefeitura de Blumenau (R$ 30 mil) e Dresden Bank (R$ 25 mil).
A restauração do Vapor Blumenau durou pouco mais de dois anos. Foi um trabalho cirúrgico e quase artesanal, para manter as características originais do final do século 19. Toda a obra foi realizada na Prainha, no Centro da cidade, e os blumenauenses puderam acompanhar cada etapa do restauro.
As partes de metal rebitadas são originais (1894). As placas com soldas foram totalmente substituídas. A popa e o leme da embarcação também foram alterados em relação ao original, pois eram as pás laterais que faziam o papel de hélice. O que não se faz mais necessário. A mudança no projeto obrigou o corte e a retirada de parte da popa do barco, para instalação da hélice, que será rotacionada por um motor MWM com 180 hp de potência. O leme e parte da popa original ficarão expostos para visitação pública, na Prainha.
Houve um pequeno atraso na conclusão do restauro, em decorrência da enchente que ocorreu na cidade no início do mês de outubro do ano passado. Todo serviço de calderaria – incluindo o jateamento e a primeira base da pintura, tiveram que ser refeitas. Terminada esta etapa, a embarcação recebeu a pintura, os serviços de carpintaria e seu conjunto de motor e leme.

O MEMORIAL

Nesta primeira etapa de resgate da história, o Vapor Blumenau ficará em terra, aberto para visitação pública em uma base de concreto, na Prainha. Para contar a história da navegação pelas águas do rio Itajaí, o Arquivo Histórico e a Fundação Cultural organizaram um Memorial, instalando painéis com informações, fotos e relatos históricos de quem conheceu o barco em pleno funcionamento.
Já existem estudos para colocar o Vapor de volta à água, junto ao seu antigo atracadouro, com a reativação do antigo Porto de Blumenau, no rio Itajaí-Açu, no centro histórico da cidade. Mas seus passeios terão caráter exclusivamente promocional, refazendo, por exemplo, o trecho até o Porto de Itajaí – com paradas em Gaspar e Ilhota – ou, talvez, participando das comemorações de 500 anos de fundação da cidade de São Francisco do Sul, no litoral norte de Santa Catarina.

A HISTÓRIA DO VAPOR

O Vapor Blumenau foi encomendado e construído na Alemanha, chegando em 1894 em Itajaí, onde foi montado.
Começou a navegar no ano seguinte, num momento importante para história de Blumenau, quando muitas famílias continuavam chegando à promissora colônia do Doutor Blumenau. Durante décadas foi o principal meio de transporte de produtos até o Porto de Itajaí e de abastecimento da região, além de levar e trazer passageiros. “Sendo fundamental para o desenvolvimento de Blumenau e todo o Vale do Itajaí”, destacou Ricardo Stodieck.
Com o incremento cada vez mais acentuado do transporte ferroviário, na década de 50 o vapor deixou de navegar e se tornou atração turística, em uma base fixa de concreto, instalada na Prainha. Desde então passou por duas restaurações (1974 e 1985).
Uma grande programação está sendo definida para marcar o ato inaugural das obras de restauro, incluindo homenagens a pessoas e entidades que contribuíram com a preservação da embarcação. As festividades iniciam às 10 horas deste domingo, dia 1o de setembro – véspera do feriado de 2 de setembro, quando Blumenau comemora 152 anos de fundação.
           
ENTREVISTAS: Ricardo Stodieck (Ex-Presidente do Instituto Blumenau 150 Anos), pelo telefone: (0xx47) 326-3100 ou 9983-2372

Gratos pela divulgação


Assessoria de Imprensa da
Giovani Vitória – Jornalista
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E-mail: informe.comunicacao@terra.com.br                              
Bl. 28/08/2002.



 


UM DOS PRIMEIROS MEIOS DE TRANSPORTE

DE BLUMENAU COM O MUNDO É RESTAURADO

Iniciativa privada, estatais e prefeitura investiram

R$ 562 mil na recuperação do Vapor Blumenau


BLUMENAU(SC) – O Vapor Blumenau, um dos primeiros e principal meio de transporte de Blumenau com o litoral catarinense (Porto de Itajaí) e com o mundo, entre os anos de 1895 a 1950, foi totalmente restaurado, recuperando suas características originais. O seu interior será transformado em um memorial que contará a história da navegação do Vale pelo rio Itajaí-Açu. A entrega da embarcação será no próximo domingo (1o de setembro), às 10 horas, na Praça Juscelino Kubitschek, a Prainha – margem oposta ao local que abrigou o antigo Porto de Blumenau.

            O restauro do Vapor Blumenau era um antigo desejo da cidade, tendo sido o Instituto de Pesquisas e Planejamento Urbano de Blumenau (IPPUB) e o Instituto Bertha Blumenau o primeiro a iniciar os estudos e a captar recursos. Mas foi no ano de 2000, com a criação do Instituto Blumenau 150 anos –entidade que coordenou as comemorações do sesquicentenário da cidade, que o sonho começou a se tornar uma realidade. Muito mais que comemorar os 150 anos da história de Blumenau – iniciada em 1850, quando da chegada dos 17 primeiros imigrantes alemães à Colônia de Hermann Blumenau – o Instituto concentrou seus esforços na captação de verbas para revitalizar obras de valor histórico: “Atuamos na captação de dinheiro e apoiadores para reconstruir o prédio da antiga Prefeitura, reformar Mausoléu Dr. Blumenau, reformar a casa mais antiga da cidade – datada de 1858, e o restauro da embarcação”, relembrou o empresário Ricardo Stodieck, que presidiu o Instituto Blumenau 150 Anos.
O restauro do Vapor exigiu investimentos que totalizaram R$ 562.500,00 nas obras, com apoio da iniciativa privada, empresas estatais e da prefeitura local. A Petrobrás foi a empresa que participou com a maior parcela dos recursos: R$ 300.000,00. Também aderiram ao projeto: a Eletrosul (R$ 100 mil); Brasil Telecom (57,5 mil); Bradesco (R$ 50 mil); Prefeitura de Blumenau (R$ 30 mil) e Dresden Bank (R$ 25 mil).
A restauração do Vapor Blumenau durou pouco mais de dois anos. Foi um trabalho cirúrgico e quase artesanal, para manter as características originais do final do século 19. Toda a obra foi realizada na Prainha, no Centro da cidade, e os blumenauenses puderam acompanhar cada etapa do restauro.


As partes de metal rebitadas são originais (1894). As placas com soldas foram totalmente substituídas. A popa e o leme da embarcação também foram alterados em relação ao original, pois eram as pás laterais que faziam o papel de hélice. O que não se faz mais necessário. A mudança no projeto obrigou o corte e a retirada de parte da popa do barco, para instalação da hélice, que será rotacionada por um motor MWM com 180 hp de potência. O leme e parte da popa original ficarão expostos para visitação pública, na Prainha.
            Houve um pequeno atraso na conclusão do restauro, em decorrência da enchente que ocorreu na cidade no início do mês de outubro do ano passado. Todo serviço de calderaria – incluindo o jateamento e a primeira base da pintura, tiveram que ser refeitas. Terminada esta etapa, a embarcação recebeu a pintura, os serviços de carpintaria e seu conjunto de motor e leme.

O MEMORIAL
            Nesta primeira etapa de resgate da história, o Vapor Blumenau ficará em terra, aberto para visitação pública em uma base de concreto, na Prainha. Para contar a história da navegação pelas águas do rio Itajaí, o Arquivo Histórico e a Fundação Cultural organizaram um Memorial, instalando painéis com informações, fotos e relatos históricos de quem conheceu o barco em pleno funcionamento.
            Já existem estudos  para colocar o Vapor de volta a água, junto ao seu antigo atracadouro, com a reativação do antigo Porto de Blumenau, no rio Itajaí-Açu, no centro histórico da cidade. Mas seus passeios terão caráter exclusivamente promocional, refazendo, por exemplo, o trecho até o Porto de Itajaí – com paradas em Gaspar e Ilhota – ou, talvez, participando das comemorações de 500 anos de fundação da cidade de São Francisco do Sul, no litoral norte de Santa Catarina.


A HISTÓRIA DO VAPOR
O Vapor Blumenau foi encomendado e construído na Alemanha, chegando em 1894 em Itajaí, onde foi montado. Começou a navegar no ano seguinte, num momento importante para história de Blumenau, quando muitas famílias continuavam chegando à promissora colônia do Doutor Blumenau. Durante décadas foi o principal meio de transporte de produtos até o Porto de Itajaí e de abastecimento da região, além de levar e trazer passageiros. “Sendo fundamental para o desenvolvimento de Blumenau e todo o Vale do Itajaí”, destacou Ricardo Stodieck.
Com o incremento cada vez mais acentuado do transporte ferroviário, na década de 50 o vapor deixou de navegar e se tornou atração turística, em uma base fixa de concreto, instalada na Prainha. Desde então passou por duas restaurações (1974 e 1985).

A INAGURAÇÃO

            Uma grande programação está sendo definida para marcar o ato inaugural das obras de restauro, incluindo homenagens a pessoas e entidades que contribuíram com a preservação da embarcação. As festividades iniciam às 10 horas deste domingo, dia 1o de setembro – véspera do feriado de 2 de setembro, quando Blumenau comemora 152 anos de fundação.
           
ENTREVISTAS:

· Ricardo Stodieck (Ex-Presidente do Instituto Blumenau 150 Anos), pelo telefone: (0xx47) 326-3100 ou 9983-2372
· Rosália Wal (Arquiteta do IPPUB): (0xx47) 326-6736
· André Luiz Pimentel Leite da Silva (Engenheiro Naval): (0xx47) 9983-55-96 ou 348-32-06

Gratos pela divulgação


Assessoria de Imprensa da
Giovani Vitória – Jornalista
Informe Comunicação
Fone para contato: 323-5080
E-mail: informe.comunicacao@terra.com.br                               Bl. 26/08/2002.



DISCURSO DE INAUGURAÇÃO

Estive debruçado, preparando o discurso de hoje, relendo a história do Vapor Blumenau e duas palavras me vem a mente: União e progresso. União que em 1893 levou empresários e comerciantes a encomendar um novo Vapor, mais moderno e potente, para trazer mais progresso para a cidade. Isso realmente ele fez nos mais de sessenta anos de  operação, cortando as águas do Rio Itajaí-açu.

Com a inauguração do trecho da estrada de ferro Blumenau-Itajaí em  1954, o Vapor tornou-se obsoleto para a época e ficou por vários anos abandonado as margens do rio, na altura da oficina da Estrada de Ferro, hoje IPT da FURB. Até que um jovem, filho do ex- marinheiro e comandante do Vapor, o Senhor Pedro Nogueira da Luz, no ano de 1959, soube que o nosso Vapor viraria sucata. A partir daí o Senhor Pedro, por iniciativa própria enviou correspondências a inúmeras autoridades tentando conscientizá-las da importância do Vapor para Blumenau.


A luta pela preservação não foi em vão. Em correspondência enviada pelo Presidente da República à época, Juscelino Kubischek, o mesmo confirmava a doação do Vapor à Prefeitura. Documento posteriormente entregue ao senhor Hercílio Deeke, prefeito de Blumenau. Coube a Raul Deeke, irmão do prefeito e vice-presidente do Kennel Clube de Santa Catarina, unir pessoas e empresas para em 08 de setembro de 1961 viabilizar a vinda do Vapor Blumenau para o local que hoje se encontra.
E para destacar a importância do Senhor Raul Deeke na primeira reforma, vou citar trecho de um discurso proferido em setembro de 1974, quando da inauguração de uma placa comemorativa no pilar do Vapor: “Esta realidade do passado não estaria sobre pilares, espelhando-se nas águas do Rio Itajaí-Açu, cujo leito a sua quilha singrara em  milhares de viagens, não fora o idealismo sem limites de Raul Deeke”. Estas palavras foram proferidas pelo Senhor Ernesto Stodieck Júnior, meu avô.

Após as enchentes de 1983 e 1984, quando a cidade estava ainda se recuperando destas catástrofes, mais uma vez houve união e determinação, quando o prefeito, Senhor Dalto dos Reis, e o Secretário de Turismo, Antônio Pedro Nunes, reformaram o Vapor pela segunda vez.
Todo o trabalho que a patrocinadores e a equipe de trabalho propiciaram e promoveram, e  que vou passar a relatar a seguir, somente foi possível graças a todas as pessoas e entidades até aqui mencionadas. Foram eles que compraram, evitaram o sucateamento e fizeram duas reforma no Vapor.
A todos, os meus sinceros agradecimentos pelo empenho na preservação deste importante marco da história de Blumenau!
Para falar deste importante trabalho de restauro realizado e que hoje estamos entregando à comunidade blumenauense, se faz necessário lembrar a campanha deflagrada com a criação do Instituto Bertha Blumenau – Instituto de Preservação do Patrimônio Histórico e Cultural --, idealizado e presidido pelo advogado Luiz Carlos Nemetz. A entidade e seus colaboradores uniram seus esforços ao Instituto de Pesquisas e Planejamento Urbano de Blumenau – IPPUB --, e começaram idealizar este sonho, aprovando este Projeto no Ministério de Cultura, com apoio da Lei Rounet de Incentivos Fiscais.
Tempos depois, o hoje extinto Instituto Blumenau 150 anos, juntou-se ao projeto, dando sua parcela de contribuição para viabilizar o financeiramente o restauro. A captação de recursos foi possível graças à união de lideranças e entidades, que vou passar a relatar. Os primeiros patrocinadores foram o Bradesco e o Dresden Bank. Recursos estes captados e intermediados pelo empresário Ivo Hering. Depois a Petrobrás, que contou com os esforços do presidente da Associação Comercial de Blumenau, à época o empresário Hans Prayon, e do senador Jorge Bornhausen. A Brasil Telecom também se somou ao projeto, graças ao empenho e abnegação do empresário Giancarlo Tomelin. Depois a Eletrosul, quando na época era presidida por um blumenauense: João Paulo Kleinubing. Finalmente, com apoio da Prefeitura de Blumenau, que contribuiu em duas oportunidades: com o trabalho do IPPUB e também com recursos, graças ao comprometimento do Prefeito: Doutor Décio Nery de Lima.
A todos estes patrocinadores os nossos mais sinceros agradecimentos. Graças ao apoio de todos, a história de Blumenau e seu desenvolvimento será perpetuada e poderá ser mostrada, e não apenas contada, aos nossos filhos, netos e bisnetos...

Não posso omitir os nomes da equipe técnica que coordenou todo processo de pesquisa e restauro. O idealismo da arquiteta Rosálea Wall e o comprometimento do presidente do IPPUB, Alexandre Gevaerd. Os trabalhos técnicos do engenheiro naval André Luiz Pimentel Leite da Silva; os trabalhos realizados pelo Estaleiro Premolnavi, na pessoa do engenheiro Sergio Lamarca. A professora Suely Petry, representando o Arquivo Histórico José Ferreira da Silva, prestando valiosas informações para a obra e para o Memorial do Vapor. Destaco ainda o trabalho da TAG Comunicação, na pessoa do seu proprietário Roger Pelizzoni, empenhada na montagem do referido memorial. Aos diretores e colaboradores dos Institutos Bertha Blumenau e Blumenau 150 anos; ao jornalista Giovani Vitória, nosso assessor de imprensa.
A imprensa mais uma vez teve papel fundamental no projeto. Ela nos acompanhou durante todo o período das obras de restauro, divulgando todas as etapas e acompanhando nossos momentos mais difíceis, sem deixar de apostar e acreditar na concretização do sonho.
Desejo sucesso à Fundação Cultural de Blumenau, que a partir de hoje assume a operação do Vapor e de seu Memorial. Blumenau ganha mais um equipamento turístico de qualidade.

Mas o trabalho ainda não terminou. Ele somente estará completo quando conseguirmos restaurar e modernizar o antigo Porto de Blumenau, na margem oposta do Rio Itajaí-Açu, para, aí sim, lançarmos o Vapor Blumenau nas águas do Rio Itajaí-Açu.
Para dar a largada a mais este novo desafio, convidamos a todos os presentes para soar o apito do Vapor Blumenau, após o encerramento desta solenidade. Este gesto vai simbolizar o engajamento de todos os blumenauenses, que dão mais um exemplo de união e trabalho de equipe na busca de seus ideais.

Obrigado!
  

DISCURSO PARA IMPRENSA


Discurso do empresário Ricardo Stodieck, na

inauguração das obras de restauro do Vapor Blumenau.

Praça Juscelino Kubitschek (Prainha), em 01/09/2002.

Estive debruçado, preparando o discurso de hoje, relendo a história do Vapor Blumenau e duas palavras me vem a mente: União e progresso. União que em 1893 levou empresários e comerciantes a encomendar um novo Vapor, mais moderno e potente, para trazer mais progresso para a cidade. Isso realmente ele fez nos mais de sessenta anos de  operação, cortando as águas do Rio Itajaí-açu.
Com a inauguração do trecho da estrada de ferro Blumenau-Itajaí em  1954, o Vapor tornou-se obsoleto para a época e ficou por vários anos abandonado as margens do rio, na altura da oficina da Estrada de Ferro, hoje IPT da FURB. Até que um jovem, filho do ex- marinheiro e comandante do Vapor, o Senhor Pedro Nogueira da Luz, no ano de 1959, soube que o nosso Vapor viraria sucata. A partir daí o Senhor Pedro, por iniciativa própria enviou correspondências a inúmeras autoridades tentando conscientizá-las da importância do Vapor para Blumenau.
A luta pela preservação não foi em vão. Em correspondência enviada pelo Presidente da República à época, Juscelino Kubitschek, o mesmo confirmava a doação do Vapor à Prefeitura. Documento posteriormente entregue ao senhor Hercílio Deeke, prefeito de Blumenau. Coube a Raul Deeke, irmão do prefeito e vice-presidente do Kennel Clube de Santa Catarina, unir pessoas e empresas para em 08 de setembro de 1961 viabilizar a vinda do Vapor Blumenau para o local que hoje se encontra.
E para destacar a importância do Senhor Raul Deeke na primeira reforma, vou citar trecho de um discurso proferido em setembro de 1974, quando da inauguração de uma placa comemorativa no pilar do Vapor: “Esta realidade do passado não estaria sobre pilares, espelhando-se nas águas do Rio Itajaí-Açu, cujo leito a sua quilha singrara em  milhares de viagens, não fora o idealismo sem limites de Raul Deeke”. Estas palavras foram proferidas pelo Senhor Ernesto Stodieck Júnior, meu avô.
Após as enchentes de 1983 e 1984, quando a cidade estava ainda se recuperando destas catástrofes, mais uma vez houve união e determinação, quando o prefeito, Senhor Dalto dos Reis, e o Secretário de Turismo, Antônio Pedro Nunes, reformaram o Vapor pela segunda vez.
Todo o trabalho que a patrocinadores e a equipe de trabalho propiciaram e promoveram, e  que vou passar a relatar a seguir, somente foi possível graças a todas as pessoas e entidades até aqui mencionadas. Foram eles que compraram, evitaram o sucateamento e fizeram duas reforma no Vapor.
A todos, os meus sinceros agradecimentos pelo empenho na preservação deste importante marco da história de Blumenau!
Para falar deste importante trabalho de restauro realizado e que hoje estamos entregando à comunidade blumenauense, se faz necessário lembrar a campanha deflagrada com a criação do Instituto Bertha Blumenau – Instituto de Preservação do Patrimônio Histórico e Cultural --, idealizado e presidido pelo advogado Luiz Carlos Nemetz. A entidade e seus colaboradores uniram seus esforços ao Instituto de Pesquisas e Planejamento Urbano de Blumenau – IPPUB --, e começaram idealizar este sonho, aprovando este Projeto no Ministério de Cultura, com apoio da Lei Rounet de Incentivos Fiscais.


Tempos depois, o hoje extinto Instituto Blumenau 150 anos, juntou-se ao projeto, dando sua parcela de contribuição para viabilizar o financeiramente o restauro. A captação de recursos foi possível graças à união de lideranças e entidades, que vou passar a relatar. Os primeiros patrocinadores foram o Bradesco e o Dresden Bank. Recursos estes captados e intermediados pelo empresário Ivo Hering. Depois a Petrobrás, que contou com os esforços do presidente da Associação Comercial de Blumenau, à época o empresário Hans Prayon, e do senador Jorge Bornhausen. A Brasil Telecom também se somou ao projeto, graças ao empenho e abnegação do empresário Giancarlo Tomelin. Depois a Eletrosul, quando na época era presidida por um blumenauense: João Paulo Kleinubing. Finalmente, com apoio da Prefeitura de Blumenau, que contribuiu em duas oportunidades: com o trabalho do IPPUB e também com recursos, graças ao comprometimento do Prefeito: Doutor Décio Nery de Lima.
A todos estes patrocinadores os nossos mais sinceros agradecimentos. Graças ao apoio de todos, a história de Blumenau e seu desenvolvimento será perpetuada e poderá ser mostrada, e não apenas contada, aos nossos filhos, netos e bisnetos...
Não posso omitir os nomes da equipe técnica que coordenou todo processo de pesquisa e restauro. O idealismo da arquiteta Rosálea Wall e o comprometimento do presidente do IPPUB, Alexandre Gevaerd. Os trabalhos técnicos do engenheiro naval André Luiz Pimentel Leite da Silva; os trabalhos realizados pelo Estaleiro Premolnavi, na pessoa do engenheiro Sergio Lamarca. A professora Suely Petry, representando o Arquivo Histórico José Ferreira da Silva, prestando valiosas informações para a obra e para o Memorial do Vapor. Destaco ainda o trabalho da TAG Comunicação, na pessoa do seu proprietário Roger Pelizzoni, empenhada na montagem do referido memorial. Aos diretores e colaboradores dos Institutos Bertha Blumenau e Blumenau 150 anos; ao jornalista Giovani Vitória, nosso assessor de imprensa.
A imprensa mais uma vez teve papel fundamental no projeto. Ela nos acompanhou durante todo o período das obras de restauro, divulgando todas as etapas e acompanhando nossos momentos mais difíceis, sem deixar de apostar e acreditar na concretização do sonho.
Desejo sucesso à Fundação Cultural de Blumenau, que a partir de hoje assume a operação do Vapor e de seu Memorial. Blumenau ganha mais um equipamento turístico de qualidade.
Mas o trabalho ainda não terminou. Ele somente estará completo quando conseguirmos restaurar e modernizar o antigo Porto de Blumenau, na margem oposta do Rio Itajaí-Açu.
Para dar a largada a mais este novo desafio, convidamos a todos os presentes para soar o apito do Vapor Blumenau, após o encerramento esta solenidade. Este gesto vai simbolizar o engajamento de todos os blumenauenses, que dão mais um exemplo de união e trabalho de equipe na busca de seus ideais.

Obrigado!